Por Carlos Capela, em seu blog
Ai, o tempo que me falta para o meu vício da Astronomia... mas falta por uma boa razão: trabalho! Vou roubar uns minutinhos ao trabalho agora, porque tenho a cabeça em água e não consigo raciocinar como deve ser...
Escrevo hoje sobre os sete sentidos na Astronomia... SETE? Sim... A saber:
- Visão;
- Audição;
- Olfacto;
- Tacto;
- Paladar;
- Imaginação;
- Conhecimento.
Sim, os 2 últimos são muito pessoais, mas aplicam-se a qualquer pessoa que queira sorver todos os bocadinhos de uma observação astronómica.
Uma noite acompanhado das pessoas certas, que queiram aprender aquilo que o Céu Nocturno nos quer ensinar, a olhar para as maravilhas que a Noite nos enfia pelos olhos dentro, a saborear a Natureza no seu estado mais puro, mais cru, mais original, é do melhor que pode haver. Liberta a alma, liberta o espírito, liberta o corpo. Só quem não experimentou não concorda comigo. É demasiado bom...
O que eu recomendo a quem quer que seja, amador ou experiente, sábio ou menos sábio, preparado para o que vai encontrar ou nem por isso, é que vá de mente aberta e espírito disponível para a Natureza, para o Mundo e para os Mundos que vai encontrar numa noite de observação. Devorar o Céu Nocturno é semelhante a ser devorado por ele. É quase uma experiência religiosa, para os crentes como eu. Digo isto por um motivo... Eu não vou à Eucaristia por obrigação, vou quando sinto falta de Deus. E quando vou, faço-o de espírito aberto para ouvir a Sua Palavra. Fazer uma observação astronómica também só me sabe bem por ir de mente totalmente disponível para aprender...
E nisso aplico os meus sentidos. Todos eles...
Começo no próximo post a falar um pouco sobre eles.
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